segunda-feira, 1 de agosto de 2011

São José de Ribamar: descaso na Cultura

Grupo de Dança de Rua de São José de Ribamar participa de festival na Paraíba sem apoio institucional

Os Sublimes, um dos principais grupos de Dança de Rua do município de São José de Ribamar representa o Estado do Maranhão  em festival nacional; dançarinos são independentes e reclamam mais apoio e espaço para suas apresentações

Por Fernando Atallaia
Da Agência Baluarte

Centenas de grupos de dança de todo País se reúnem todos os anos para festejar a arte do movimento e a cultura urbana no Fenerde-Festival Norte-Nordeste de Dança de Rua, que este ano acontecerá entre os dias 12 e 14 de agosto na cidade de Cajazeiras na Paráiba. Tradicional e em sua 12 edição, o festival congrega dançarinos, estudantes e jornalistas ligados à Dança e às novas vertentes da Cultura Urbana Brasileira. O representante maranhense no festival vem de São José de Ribamar e já está de malas prontas rumo ao grande encontro coreográfico.

Os Sublimes, grupo integrado por dançarinos da cidade balneária, foi selecionado pela comissão julgadora do evento para participar do concurso representando o Maranhão, fato este que ainda não ganhou o devido reconhecimento por parte da Administração Pública Municipal nem tampouco do Governo do Estado. Fundado em 2002, Os Sublimes estão inseridos na programação do encontro pela 3 edição. Este ano, o grupo leva para a pista a coreografia temática ‘Reciclagem’, baseada no conceito do aproveitamento de matéria orgânica para o fortalecimento e preservação do Meio Ambiente.
     
 Hilton Alves, um dos diretores da agremiação, conta que mesmo sem apoio institucional, o grupo vem desenvolvendo suas atividades no município. ‘’ Seria muito bom se houvesse algum apoio para a Dança aqui em Ribamar, precisamos de estrutura para trabalhar, viajar, por em prática nossos projetos’’, afirmou. O descaso com a Dança no município de São José de Ribamar, também reflete a forma com a qual a Cultura é pensada também no âmbito estadual, onde os artistas desse seguimento só se apresentam em datas festivas como São João e Carnaval. Em se tratando da Dança de Rua- que integra a Cultura Hip Hop em particular-, a situação se agrava: além da ausência de apoio, os dançarinos ainda são confrontados com a presença do preconceito e do não reconhecimento de suas habilidades e talentos nas esferas dos governos municipal e estadual.

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Intercâmbio Cultural

Cia Madalenas inicia oficina sobre corpo e sons nesta quarta
Por Henrique Bóis
Especial para ANB On Line
A Companhia de Teatro das Madalenas, de Belém (PA), estreia nesta sexta-feira, 5, às 20 horas, no Teatro João do Vale (Rua do Giz, Praia Grande), em São Luís (MA), o espetáculo “Corpo Santo”, ganhador do prêmio Myriam Muniz, da Funarte.  Corpo Santo fica em cartaz até o domingo no mesmo horário. Depois de São Luís o espetáculo será apresentado ainda em Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG).
“Corpo Santo” é um solo do ator Rodrigo Braga que realiza uma leitura corporal sobre São Jorge e Ogum, com direção de Leonel Ferreira e música de Kleber Benigno “Paturi”. O espetáculo é marcado pelas canções e toques de umbanda e candomblé, Mina-Nagô, Capoeira de Angola proporcionando uma experiência sensorial e emotiva para o espectador. A trilha é executada ao vivo pelos músicos Alemão e Valdeci Júnior; e participação da cantora Èrika Nunes.
A partir desta quarta, 2, o ator Rodrigo Braga inicia a oficina Vida em Cena, no Espaço Cultural do Laborarte (Rua Jansen Muller, 52 – Centro), voltada para atores, dançarinos e performes, com idade a partir dos 16 anos. No mesmo local será desenvolvida a oficina “Percussão amazônica: sons da floresta”, com Kléber Benigno. Durante esta oficina serão abordados ritmos que marcam a sonoridade do norte como o carimbó, lundu, retumbão, marujada, etc. As oficinas serão inteiramente gratuitas e antecederão a temporada de apresentação do espetáculo “Corpo Santo”
A Madalenas é uma companhia de teatro independente criada em novembro de 2009. “Este trabalho perpassa pela busca da plenitude do corpo do ator-dançarino em cena, através de um intenso mergulho na técnica do ator em uma dimensão psico-física”, resume o ator Rodrigo Braga.“Corpo Santo” realizou temporada em Belém no ano de 2009, através do Prêmio Myriam Muniz, da FUNARTE na categoria montagem de teatro e participou de vários festivais na capital paraense e foi selecionado pelo Banco da Amazônia no programa de patrocínio cultural 2011 e também do Prêmio Myrian Muniz 2010 na categoria circulação.

SERVIÇO
“CORPO SANTO” – Espetáculo com o ator Rodrigo Braga. Direção geral: Leonel Ferreira. Direção musical: Kleber Benigno. Participação dos músicos: Alemã, Valdeci Júnior e a cantora Érika Nunes. No Teatro João do Vale (Rua da Estrela – Praia grande, Centro), de sexta a domingo, às 20 horas. Ingressos: R$ 20,00 (meia para estudante)
OFICINAS  Vida em Cena, com o ator Rodrigo Braga e Percussão Amazônica: Sons da floresta, com o músico Kleber Benigno. A primeira das 14 às 17 horas e a oficina de percussão das 9 às 11 horas. No Laborarte (Rua Jansen Muller – Centro), das 14 às 17 horas. Inscrição gratuita.

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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Descaso na Cultura


"Func não é fundação de cultura. É fundação de eventos, de dois   eventos: Carnaval e São João", afirma jornalista
      
Por Célio Cantânhede
Especial para ANB On Line
          
O jornalista e também cantor, compositor, músico e poeta Fernando Atallaia, declarou ontem (16), num encontro de artistas das cidades de São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Alcântara, Raposa e São Luis, que a Fundação de Cultura do Município de São Luis-Func é uma mera fundação de eventos.” A Func não funciona como fundação de cultura. Ela organiza eventos. Eventos como o Carnaval e o São João. Deveria chamar-se Fundação Municipal de Eventos. O que também acontece em São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar. A gestão cultural nesses municípios não existe. Música, Artes Visuais, Patrimônio Histórico, Teatro, Cinema, Literatura, Escultura não tem vez e os produtores culturais destas áreas não tem espaço nem investimentos para trabalhar. É vergonhoso’’, afirmou.
    

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ode Triste para Amores Inacabados

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domingo, 24 de abril de 2011

Fernando Atallaia em Disco

Lançamento 2011
Adquira o cd Ode Triste para Amores Inacabados de Fernando Atallaia
Pela internet e ainda pelo serviço de entrega à domicílio.
Ligue (98) 8746-9181 ou 8178-7045 e fale conosco.
Grandes canções do compositor em versão acústica, incluíndo os sucessos '' Bandeira 2' " e " A Donzela e o Escravo ". Fernando Atallaia é Pop, é Poesia, é Cultura. É Música Popular Universal.
Adquira já o seu!

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quarta-feira, 2 de março de 2011

A festa da nova música maranhense

O plano de apoio à produção fonográfica instituído em 2004 pela Secretária de Estado da Cultura, teve a grata surpresa de receber dentre os trabalhos musicais inscritos, o Projeto Festiveiros. Misto de coletânea e pesquisa, Festiveiros reúne os principais compositores maranhenses da década de 90, em uma proposta cultural que vai além do seguimento estritamente musical.
Para o músico e produtor Fernando Atallaia, Festiveiros representa o preenchimento de uma lacuna em todo o contexto artístico voltado para a música no Estado. “Não existe nem um tipo de mapeamento da produção fonográfica ultimamente neste Estado. Ou melhor, nunca teve. Salvo raríssimas exceções de alguns órgãos e instituições, como é o caso do Itaú cultural, e de produtores independentes. É uma vergonha. O que eu e Well fizemos não é necessariamente uma obrigação nossa. A obrigação é o Estado. Isso mostra que a Secretaria de Estado da Cultura não tem competência para dar visibilidade para os nossos artistas e nem tem noção do fenômeno da continuidade”, desabafou Atallaia.
Gravado no estúdio Sotaque, o disco teve produção musical assinada pelos músicos participantes, e objetivou mostrar a diversidade e a poesia de artistas da mais recente geração da Música Popular Brasileira no Maranhão. Participaram das gravações os produtores Marquinhos Lussaray e Chico Newman, além de Erivaldo Gomes. Festiveiros ainda não teve prensagem definida, aguardando desta forma investimento para a prensagem dos exemplares a serem distribuídos a nível estadual.
Para Well Matos co-produtor do projeto, os nomes mais significativos da música maranhense nesse momento estão congregados em uma álbum que reage contra a atual condição de lamúria porque passa a MPM. “Esperamos que o público ouça e dê o seu juízo acerca dessa iniciativa, que visa sobre tudo a contemplação de todo um conjunto de vozes artísticas”, afirmou.

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Música maranhense e os rumos da nova geração

Artistas comprometidos com o debate cultural da atualidade analisam o contexto da produção musical.

Fábio Allex
Do Projeto Na Prática


A Música Popular Maranhense é reconhecida como diversificada e de qualidade. Mas nos últimos anos,os espaços para renovar uma geração de cantores, compositores, instrumentistas, estão cada vez mais escassos. Dos famosos festivais que embalaram gerações, poucos sobreviveram e outros começaram a aparecer. O Fesmap (Festival de Música de Pinheiro), UNIREGGAE (Festival Universitário de Reggae) e Festival Pedreirense de Música Popular são alguns exemplos.


Cantor e autor de mais de 200 canções, Fernando Atallaia é um dos representantes mais promitentes de uma leva de compositores surgida no final da década de 1990. Para ele, a valorização um contexto musical limitado resulta desfavoravelmente para o novo processo artístico cultural.

“Muitos podem justificar dizendo que isso é assim mesmo, é MPM. Só que isso é um engodo, porque não existe essa Música Popular Maranhense. Nas décadas de 70, 80 e 90 quase ninguém emplacou.


Só a partir de 1997 começou a aparecer uma geração de bons letristas, intérpretes mais conectados, mais sensíveis”, aponta o compositor, que mesmo sem estar nas mídias, gradativamente, vai colecionando admiração e respeito de artistas, críticos e do público que comparece em suas apresentações. A cantora e compositora Célia Leite em entrevista concedida ao O IMPARCIAL em junho de 2002, o citou como um dos nomes mais importantes da música maranhense atual. Eduardo Júlio, jornalista e poeta, também já fez boa referência a ele em suas matérias culturais, sobre a sua contribuição para a música vigente.


Imortalizada pela Academia Maranhense de Letras, a escritora Lucy Teixeira (falecida em 2007), ressaltou o talento do artista durante a participação dele no 14º Festival Maranhense de Poesia, em 2000. “Bela e sensível.

Poesia de profundidade ímpar para a sua geração”, elogiou entusiasmada. Nessa oportunidade, Fernando Atallaia obteve a 2ª colocação com a poesia A Casa: “A casa sobre o chão me desperta asas para um voo tênue/ A fragilidade do concreto sobre a casa, nada tem de frágil/ O que escorrega entre os telhados se esvai em quartos para fora/ E o que sustenta, flora/ não projeta muros para dentro/ Tenho de pedra, as mãos e a fala presa às paredes/ A casa é fortaleza para pele/ E eu, de rudimentar, tenho os ossos na poeira.”

REPORTAGEM DO SITE E JORNAL O IMPARCIAL
http://www.oimparcialonline.com.br/noticias.php?id=20923

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Festa para o Poeta da Canção

O Cantor e Compositor Fernando Atallaia se despede de São Luis em grande show amanhã, às 19 hs, no Centro Cultural Canto da Ema no Maiobão;o artista viaja para o Rio de Janeiro na próxima segunda feira para fixar residência a convite de produtores e artistas cariocas

Por Luis Cardoso

Um dos principais nomes da música e da poesia produzidas no Maranhão desde a década de 90, o Cantor,Compositor,Poeta e Jornalista Fernando Atallaia realiza amanhã a última edição do seu projeto poético-musical intitulado Ode Triste para Amores Inacabados no estado.

Promovido pelo Movimento Baluarte e elaborado pelo músico em maio do ano passado o show terá a participação de artistas esxpressivos do contexto cultural maranhense, a exemplo de Riba Salgueiro, Santa Cruz, Célia Leite, Beto Ehongue, Kit Cavalcante, Célia Sampaio, Rogéryo du Maranhão, Nato Araújo, Paulinho Akomabu, dentre outros.

Com uma carreira voltada para o debate cultural em São Luis e diversos municípios maranhenses , Fernando Atallaia é um dos fundadores do Grupo Carranca de Poesia e um dos articuladores diretos dos movimentos literários e musicais surgidos ainda na década de 90 em São Luis.

Como jornalista foi correspondente dos jornais Extra, Tribuna do Nordeste, Jornal Pequeno, O Quarto Poder, A Tarde, e editor de cultura da revista Caminhos do Maranhão,além de comentarista de saites e blogues nas áreas da arte e das ciências humanas.

Poeta premiado, Atallaia foi um dos vencedores do festival maranhense de poesia no ano de 2001 e um dos iniciadores do movimento ‘A Vida é uma Festa’ ao lado do também Poeta e Escritor Zé Maria Medeiros.A apresentação de amanhã promete reunir a grande maioria dos expoentes da cultura maranhense e as diversas vertentes da música produzida no estado atualmente.

Expediente

O que: Show Ode Triste para Amores Inacabados com Fernando Atallaia

Onde: Centro Cultural Canto da Ema no Maiobão

Quando: Amanhã(sábado)às 19 hs

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A Donzela e o Escravo




Comentários do You Tube:

Q talento!!! nao conhecia... lindo trabalho. parabéns!!!!
sscelia1 3 semanas atrás



Linda letra........ Amei essa música...... Lembra-me muito o enredo de "O Mulato" de Aluísio Azevedo
KarolineBaltazar 7 meses atrás

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As Dores do Mundo



Acompanhe a letra da musica no video.

Comentarios da musica:

Fernando Atalaia, é pra mim uma nova maneira de compor, cantar e dizer. Ele é tudo de bom... Sinceramente fiquei impresionado com este rapaz... Este poeta e interprete. Parabéns Fernando!... Você é genuino, origial qual a fortaleza de uma flor. Abraço e obrigado pela poesia e interpretação que fez de mim o divã dessa canção. Vicente Telles - O MARANHÃO TA DE PARABÉNS PELO TALENTO QUE ÉS.
Vicente535 6 dias atrás



muito boa! essa letra retrata bem a vida... e q voz heim?!
sscelia1 3 semanas atrás

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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Movimento da Mobilização Social e Cultural Baluarte (MSCB)





Movimento Social e Cultural fundado em São Luís do Maranhão pelo cantor, compositor, músico, poeta e jornalista Fernando Atallaia em 20 de abril de 2010.Voltado para o debate e discussão dos mais diversos aspectos da cultura brasileira no Maranhão, o movimento congrega artistas e intelectuais das artes e ciências humanas.

Manifesto

1. Contra a invasão cultural depredatória, violenta e sorrateira existente na geografia do estado e pela valorização do artista nacional (estadual) enquanto produtor em seu município de origem.

2. Pela formação de uma plateia voltada para o trabalho artístico autoral e pelo fortalecimento de um público consciente e partícipe do debate nas esferas da estética e dos desdobramentos culturais.

3. Contra a imposição midiática de uma cultura sobre a outra e supervalorização dos meios de comunicação em detrimento da produção artística.

4. Pelo fortalecimento e viabilidade da livre criação de caráter original, assim como a propagação, difusão e divulgação em níveis de igualdade com outros estados brasileiros.

5. Contra o favorecimento abusivo, politiqueiro e tendencioso de artistas em detrimento de outrem.

6. Contra o bairrismo, folclorismo e ludismo exacerbados existentes no estado, elementos nocivos à universalidade da criação e expansão artística.

7. A favor de todas as formas de expressão do pensamento, embasadas nas aspirações humanas mais profundas, peculiares, inatas e idiossincráticas.

8. Contra a desigualdade cultural perceptível e patrocinada pelos meios de comunicação, onde imperam programações lineares, homogêneas e repetitivas, orquestradas propositadamente pela indústria fonográfica no Estado. Contra o jabá e os aliciamentos escusos mantidos pela indústria cultural de exploração nessa área.

9. Contra as formas de entretenimento barato, propulsoras da alienação, do embrutecimento e da violência.

10. Por uma grade de programação livre e plural, que contemple as abordagens musicais concebidas a partir da diversidade sonora deflagrada em todo território estadual.

11. Pela inclusão do artista estadual (de todas as gerações) nas grades de programação dos eventos promovidos pelas secretarias de cultura estadual e municipal.

12. A favor de um intercâmbio cultural aberto e dimensionado na excelência das vertentes, tendências e expressões artísticas múltiplas (intercâmbio literário, teatral, coreográfico, histórico, musical) existentes no Estado.

13. Contra a Cultura como área de atuação governamental secundária e complementar, voltada para o entretenimento datado, como festas e comemorações.

14. A favor da Cultura como área de atuação essencial, com determinações sistemáticas dentro de um programa que contemple todas as formas de expressão artísticas em projetos culturais semanais, direcionados aos mais diversos públicos.

15. A favor da Cultura como estrutura governamental imprescindível e de alta e flagrante importância, assim como são as áreas da Saúde, Educação e Segurança Pública.

16. Pela democratização da cultura e da arte como forma de construção da cidadania e consolidação de políticas de educação cultural pragmáticas e atuantes.

17. Pelo casamento das pastas de Educação e Cultura nas esferas dos governos municipal e estadual, ou seja, dar vazão, flexibilidade e praticidade às ações de ambas.

18. Pela profissionalização do artista maranhense e valorização de seu trabalho artístico, enquanto multiplicador, agente e produtor cultural, com cachês e pagamentos dignos, definidos em nível nacional, em suas respectivas áreas de atuação.

19. Pelo debate e discussão em torno do fazer cultural em todas as áreas artísticas e promoção de eventos culturais (palestras, mini-cursos, workshops, debates, seminários, conferências, encontros) nas redes estadual e municipal do ensino público.

20. Pelo mapeamento, pesquisa e levantamento de dados de autores e obras culturais que estão à margem do processo de visibilidade, sofrendo arestas em suas produções e confinados ao ostracismo, no tocante ao reconhecimento do público e das novas gerações.

21. Pelo fortalecimento da memória histórica, cultural e artística e sua consolidação nas esferas do Patrimônio Material e Imaterial, Antropologia Aplicada, Museologia, Historiografia e Educação.

22. Pelo mapeamento e acessibilidade das linguagens artísticas concebidas nos municípios maranhenses e nas comunidades a eles pertencentes.

23. Pelo fortalecimento da identidade cultural nos municípios, a partir de medidas práticas (produção de espetáculos, antologias, livros, coletâneas, debates, encontros, reuniões, álbuns, discos, programas culturais consistentes e contínuos) de valorização do artista e produtor estadual residente nos mesmos.

24. Pela construção e elaboração de um Plano Anual de Cultura que contemple todas as áreas e segmentos artísticos dentro da indústria cultural (editorial, fonográfico, curadoria, espetáculos, pesquisa, gestão).

25. Pelo diálogo e livre interação entre a Cultura e demais áreas sociais (Turismo, Hotelaria, Educação, Políticas e Segurança Públicas, Saúde), no intuito de estabelecer e gerir programas e projetos culturais voltados para as necessidades e lacunas das áreas em questão.

26. Pela fomentação, produção e registro de shows e espetáculos que dêem visibilidade às nuances criativas dos artistas do Estado, sem pré-conceitos, separatismos, acepções e distinção.

27. Pelo Rock; Baião; Jazz e Tambor de Crioula; pelas Artes Plásticas e pelo Hip-Hop; por Miles Davis; João Mohana e o Samba-Blues; por Beethoven e Patativa; por Nauro Machado e Baudelaire; pela Praia Grande e pelos Ares Sul-Americanos, Africanos e Europeus; por Lucy Teixeira e Silvia Plath; por Uimar Cavalcante e Al Jarrour; pelo Portinho e pelo Museu do Louvre; por Andy Warhol e Ciro Falcão; por James Brown e César Teixeira; por Frank Sinatra e João do Vale; por Mestre Antonio Vieira e pela Motown; por Leonardo da Vinci e Antonio Almeida; pelo Butoh e por Olinda Saul; por Harold Bloom e Franklin de Oliveira; pelo Bebop e pela Soul Soul; por Charles Aznavour e Raimundo Soldado; por Billie Holiday e Célia Maria; por Chet Baker e Nonato e Seu Conjunto; pela poesia das pessoas; do Pessoa; do chão e das alturas; pelos regimentos existenciais de Deo Silva e José Régio; pela ilha que se esvai e pelo parto diário de Nascimento Morais Filho; pela fome e pelo pão nosso e vosso de cada dia; pelos proventos mensais do artista que precisa beber; comer e vestir; pela conta de luz e água do cantor; pelo feijão e arroz do poeta; pela conta de telefone do escritor e pelo material escolar de seus filhos; pelo ardo e sofrível trabalho educacional; humanístico e pensamental do artista; e por todos aqui presentes; que assim o queiram. Eis aqui o nosso Movimento!

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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Música Bandeira 2





O vídeo acima postado pelo blog é um registro da música ‘Bandeira 2′, de autoria do cantor e compositor maranhense Fernando Atallaia. Na canção ele retrata a realidade amorosa de forma ácida, crua e legítima não perdendo a profundidade e a sensibilidade que envolve os relacionamentos amorosos.

Gravada em 2004, ‘Bandeira 2′ já tem mais de 7 mil acessos na internet e foi reagravada recentemente pelo interprete maranhense Kadu Ribeiro, além ainda de ser cantada por vários artistas maranhenses da atualidade.

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